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França é o país estrangeiro onde vivem mais portugueses. São quase 600 mil. Se contarmos com os descendentes, são mais de um milhão. Este livro dá rostos a esses números: conta histórias dos que partiram para combater na Primeira Guerra e decidiram ficar, dos que fugiram da ditadura, da miséria e da Guerra Colonial e não voltaram, e dos que deixaram o Portugal da Troika. Em 50 anos, os portugueses em França tornaram-se dirigentes associativos, culturais e desportivos, autarcas e empresários (alguns milionários). Os seus descendentes foram ainda mais longe: são deputados, embaixadores e até conselheiros de Presidentes da República.
Quando se diz «ator», há quem oiça «astronauta». É o tipo de vocação que os adultos podem desmanchar com um sorriso condescendente. E, na verdade, para estes profissionais não existe um sistema claro de regras laborais e de segurança social, estabilidade, horizonte mínimo. Mas ser ator é, sobretudo, buscar coerência, autenticidade, aceitar a sala de ensaios como um campo de batalha onde tudo pode acontecer, subir ao palco, colocar-se sob os holofotes, para «estar com» e fazer acontecer um mistério de cada vez único e irrepetível. Este é um livro escrito por um dramaturgo para dar a ver os «bastidores» …
A ciência é infinda mas limitada. Além dos limites internos – regras, axiomas, leis, teoremas, etc. – e outros impostos pelos instrumentos e técnicas de medida, os limites mais importantes são de natureza ética, política e económico-financeira. São aqui analisados os quatro CC da ciência: o carácter, as crises causadas pelo mau comportamento científico, o papel do capital e as catástrofes naturais ou causadas por falha humana. Se em 2013 a grande surpresa fora, para mim, a prevalência da fraude na investigação científica, sete anos depois o problema tornou-se gigantesco. Por outro lado, a crescente burocratização do financiamento tem coarctado …
A protecção social representa uma das maiores conquistas da revolução de Abril. Mas, no dia-a-dia, é fácil perder-se de vista o Estado-Providência, que, a cada cidadão e «do berço à campa», concede prestações e serviços e solicita impostos e contribuições sociais. O que é? Como se financia? A quem e como concede benefícios? Que problemas enfrenta? Este ensaio traça os caminhos de reforma do Estado social, desde a transição democrática até 2010, a Grande Recessão, o governo da Geringonça e a pandemia de Covid-19. Analisa a evolução dos pilares tradicionais da proteção social, como as pensões, o mercado de trabalho …
Aitak ez dakit ze plan daukan olagarroarentzat. Baina nik badaukat bat, maskotatzat hartzea. Gurasoek, etxean ez dutela ez zakurrik ez katurik nahi esan izan didate beti. Baina ez didate olagarro bat hartzeko debekurik jarri Testua:Leire Bilbao / Ahotsa:Miren Gojenola / Musika: Mikel Artieda
Não há última deixa: mesmo com todos os preconceitos e mortes anunciadas, o teatro existe desde que existe o mundo. E, durante a pandemia CoVid-19, continuou a existir. O que se lê neste livro comprova isso mesmo e, mais ainda, que um espetáculo teatral é um ser vivo que nasce e morre todos os dias e cuja existência depende de uma grande equipa. Este é o álbum de família da peça Só Eu Escapei, levada à cena no Teatro Aberto, em Lisboa, entre o Outono de 2020 e a Primavera de 2021. São páginas-retratos de todos os parentes: o encenador, …
Murado a toda a volta, o bosque dos carmelitas descalços, hoje Mata Nacional do Buçaco, mantém a inacessibilidade primordial, assente no amor ao precipício. Afinal, estes cento e cinco hectares estão ainda protegidos pelo modo como aqueles monges enérgicos e pioneiros souberam potenciar as características naturais da serra desde que, em 1628, nela instalaram o seu Deserto ou eremitério. Este livro dá acesso ao bosque numa perspectiva etnobotânica, relacionando plantas e pessoas, desde a fundação do eremitério até à actualidade, passando pelo período conturbado da sua profanação, no século XIX. Em destaque, algumas das espécies vegetais mais emblemáticas e a …
Viajam quando a cidade dorme. Entram cedo e saem tarde. Estão em todo o lado, porque é raro o edifício, público ou privado, que as dispense. São discriminadas, porque são, muitas delas, imigrantes. O que fazem não produz nada de material, de palpável, de preferência nem um grão de pó. Aqueles para quem o fazem mal sabem ou reconhecem que elas existem. «Sentes que quando és das limpezas te tornas invisível em relação às outras pessoas», diz Ana Isabel. Este livro retrata as vidas distintas de treze mulheres e um homem e uma profissão em comum: as limpezas industriais. Traz …
Sabia que o ukelele, o instrumento musical típico do Havai, é o cavaquinho alterado por madeirenses para ali emigrados? Ainda hoje essa herança e muitas outras tradições são acarinhadas por portugueses de terceira e quarta gerações que habitam aquelas ilhas. Este livro conta a história dos seus antepassados, cerca de 27 000 portugueses que, no final do século xix e até 1913, fizeram uma longa rota de emigração para o meio do Pacífico. Nesta debandada só iam os mais desesperados pela fome e pela miséria, os que nada deixavam para trás. Não podendo pagar de antemão a viagem, aguardava-os um …